Hoje lembrei-me dos meus tempos de criança. É frequentemente recordar essa criança que ainda sou, gosto do conforto das memórias que guardo no coração.
Lá estou eu, empoleirada naquela majestosa árvore, que se encontra no centro do jardim do Castelo, a contemplar o rio. O tempo das árvores mede-se de outra forma. Aos meus olhos esta árvore sempre ocupou aquele lugar, desde a criação do Mundo. É intemporal, misteriosa e imponente.
Cada vez que eu vou àquele jardim lá está ela serenamente à minha espera, com as suas raízes cheias de vida que brotam para lá da terra, num enleio que me leva a viajar para outros mundos. O seu tronco abre-se para me abraçar servindo-me de abrigo.
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